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Os Estados Unidos começaram de fato uma verdadeira caçada contra o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e nesta quarta-feira (13), afirmaram ter apreendido US$ 700 milhões (cerca de R$ 3,8 bilhões), em bens do venezuelano.

Na última semana, o governo de Donald Trump infomou que havia dobrado o valor da recompensa por informações que levem ao presidente Maduro chegando a US$ 50 milhões – o maior valor já oferecido ao líder de uma nação nos últimos anos. Nesta semana, Trump autorizou o Pentágono a utilizar força militar em qualquer lugar do mundo contra cartéis de drogas e organizações terroristas.

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Um dos alvos é um cartel que seria ligado a Maduro, e isso gerou um efeito colateral onde além das forças militares, verdadeiros caçadores de recompensas começaram a se organizar para obter informações sigilosas e entregá-lo para os EUA.

Ainda não há detalhes se a ordem contra os cartéis de drogas poderá atingir o Brasil, já que a ofensiva fala de ações contra organizações na América Latina, e em território brasileiro os focos seriam o PCC e Comando Vermelho, mas isso não foi confirmado pela Casa Branca.

Em um cenário de ligação política e ideológica entre Maduro e Lula, o Brasil fica em alerta quanto aos avanços de forças militares nas fronteiras brasileiras.

O cartel investigado com participação de Maduro, teria enviado uma quantidade imensa de drogas e armas para o México, e é uma sequência das ações iniciadas por Trump em 2020, continuada por Joe Biden e retomada com força total no retorno de Donald Trump ao governo.

Em 7 de agosto, Washington dobrou para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à captura de Maduro, a quem o governo americano vincula ao Cartel de Sinaloa e acusa de ser um dos maiores traficantes de drogas do mundo. Um dia depois, o presidente Donald Trump assinou uma diretiva autorizando seu Exército a combater cartéis na América Latina, ressuscitando o fantasma da Doutrina Monroe, a prática de intervencionismo que transformou região em “quintal” dos Estados Unidos no século XIX.

De acordo com a agência de notícias Reuters, nesta quinta começou o envio de membros da Força Aérea e de fuzileiros navais ao Caribe, para dar início à repressão.

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