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Davi Alcolumbre (União-AP) está prestes a ser eleito presidente do Senado em 1º de fevereiro, com o apoio da maioria da oposição e até da base de apoio do governo Lula. Esse arranjo sinaliza uma aliança estratégica que visa, a médio prazo, reverter a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, uma das principais bandeiras da oposição no Congresso.
O acordo foi articulado por figuras chave como Ciro Nogueira (PP-PI) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e aponta para um entendimento de longo prazo, com Alcolumbre sendo pressionado, desde sua eleição, a adotar medidas que atendam aos interesses do bolsonarismo. O objetivo é colocar em pauta um projeto que permita ao Congresso reverter declarações de inelegibilidade feitas pela Justiça Eleitoral, o que beneficiaria diretamente o ex-presidente Bolsonaro. A expectativa é que a votação desse projeto ocorra ainda antes das eleições de 2026, com o intuito de reabilitar Bolsonaro eleitoralmente.
Além disso, Alcolumbre, que deve contar com cerca de 30 votos da oposição, terá que fazer gestos claros para essa ala, com o projeto de reversão da inelegibilidade sendo um dos movimentos mais aguardados. O apoio da oposição também visa garantir a sua reeleição ao cargo de presidente do Senado em 2027, algo que foi discutido com o político em conversas discretas sobre o futuro.
Embora Alcolumbre tenha enfrentado a concorrência de senadores alinhados a Bolsonaro, como Girão, Marcos do Val e Marcos Pontes, seu caminho para a presidência parece traçado, dado o forte apoio que recebeu. No entanto, sua eleição representa mais do que uma simples vitória pessoal: é uma peça chave nos planos da oposição para reverter a inelegibilidade de Bolsonaro e garantir a permanência do ex-presidente no cenário político brasileiro.
1 comentário
São uns idiotas mesmo vcs acham quando ele se eleger presidente vai ouvir essa oposição doente vcs vão procurar um candidato Bolsonaro já era já passou um cará que só faz brigar briga com oposição briga com a justiça briga com próprio aliados