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A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) lançou nesta sexta-feira (8) o site da Delegacia Virtual da Mulher (DVM), uma plataforma digital criada para agilizar o acesso de mulheres em situação de violência às medidas protetivas de urgência e oferecer informações sobre seus direitos.

O serviço está disponível no endereço: https://www.policiacivil.am.gov.br/dvm/

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O lançamento ocorreu na sede da Delegacia Geral da Polícia Civil do Amazonas, com a presença do delegado-geral Bruno Fraga, da delegada Patrícia Leão, titular da DECCM Centro-Sul, autoridades estaduais e parlamentares.

A plataforma reúne conteúdos sobre os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, orientações para identificar ciclos de violência e permite que a vítima solicite a medida protetiva de urgência online, com o pedido encaminhado automaticamente ao Poder Judiciário, eliminando a necessidade de deslocamento até uma delegacia física.

O delegado-geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga ressaltou que o uso de recursos tecnológicos amplia o atendimento e facilita o registro de denúncias para mulheres que antes sentiam vergonha ou receio de ir até uma delegacia. “Qualquer ato contra a integridade das mulheres será investigado, e agora teremos ferramentas mais eficazes para proteger as vítimas e punir os agressores”, afirmou.

A delegada Patrícia Leão destacou que a ferramenta garante atendimento humanizado, acolhendo as vítimas com respeito e empatia, acelerando o processo de proteção e justiça.

Além disso, foi apresentado o projeto Integração de Acolhimento e Resposta Ativa à Mulher em Risco (IARA), que utiliza tecnologia para ampliar o atendimento especialmente a mulheres em áreas isoladas do Amazonas.

Representando o governador Wilson Lima, a Secretária Executiva Adjunta de Políticas para as Mulheres da Sejusc, Syrlan Picanço, reforçou o compromisso de capacitar servidores para um acolhimento sensível e eficaz.

A deputada Alessandra Campelo ressaltou que a Delegacia Virtual será fundamental para mulheres no interior e comunidades afastadas, facilitando o acesso às medidas protetivas, especialmente neste ano em que a Lei Maria da Penha completa 19 anos.

Socorro Gamenha, da Rede de Mulheres Indígenas MAKIRA ËTA, afirmou que a DVM é uma ferramenta vital para indígenas que vivem em locais remotos com acesso à internet, possibilitando denúncias que antes eram dificultadas pela distância.

Com informações da assessoria

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