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Os organizadores do ato marcado para este domingo (6) na Avenida Paulista, com a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, contam com o apoio de governadores que defendem a Anistia Humanitária para os presos dos atos de 8 de janeiro de 2023. Entre os confirmados estão nomes considerados presidenciáveis, além de lideranças regionais influentes.
O evento é visto como um indicativo de pressão final sobre o Congresso para a tramitação do projeto de anistia. Segundo aliados, a expectativa é de que uma grande mobilização popular possa impulsionar a votação da matéria.
Entre os governadores que participarão do ato estão Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Cláudio Castro (PL-RJ) e Mauro Mendes (União Brasil-MT). Eduardo Riedel (PSDB-MS) também é esperado.
Ratinho Junior (PSD-PR), que já declarou apoio à anistia e tem atuado politicamente nos bastidores pela aprovação do projeto, enfrenta um impasse. Ele tem compromissos previamente agendados fora do país na mesma data, mas ainda avalia se comparecerá à manifestação.
Com maioria na Câmara e no Senado, a oposição vê o ato como uma demonstração de força popular para destravar a pauta em Brasília. No último evento realizado na Paulista, em fevereiro, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo estimou a presença de 750 mil pessoas. Para este domingo, organizadores projetam um público de até 1 milhão.
O evento deve contar ainda com a presença do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). O prefeito, no entanto, não deve discursar durante a manifestação, segundo apurou a coluna.
Quem vai discursar no ato
Organizador da manifestação, o pastor Silas Malafaia afirmou à coluna que os discursos deverão ser limitados a algumas pessoas. Além dele e de Bolsonaro, estão previstos os discursos de:
- Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama;
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo;
- Caroline de Toni (PL-SC), deputada federal;
- Nikolas Ferreira (PL-MG), deputado federal.