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Um macaco-aranha, conhecido por sua agilidade nas copas das árvores, foi avistado em plena calçada, um comportamento atípico para a espécie que geralmente percorre os altos das árvores na floresta. A cena rapidamente se tornou um espetáculo urbano, atraindo curiosos e entusiastas da vida selvagem.
Durante a gravação, uma mulher e um servidor do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) acompanharam o animal, que se movimentava com calma pela área.
O CBA informou, por nota, que o macaco não entrou nas instalações internas da instituição. A equipe de segurança do centro segue orientada a acionar o Ibama imediatamente, caso o animal volte a aparecer.
Além disso, testemunhas relataram que o macaco também foi visto nas proximidades da FUCAPI, localizada em frente ao CBA, e no entorno do Hospital Adventista, indicando que ele circulou por diferentes pontos da região.
A reportagem procurou o Ibama para saber se o animal foi resgatado ou retornou ao seu habitat natural, mas não obteve resposta até a última atualização.
Uma motorista flagrou o momento em que o animal andava tranquilamente pela calçada e subia nas grades do centro. O vídeo viralizou nas redes sociais.
O momento foi capturado por uma motorista que estava passando pelo local. Seu vídeo, que mostrava o macaco se aventurando pela calçada em busca de alimentos ou abrigo, logo ganhou popularidade nas redes sociais. A viralização do conteúdo gerou discussões sobre a interação entre a vida selvagem e o ambiente urbano, levando os internautas a refletirem sobre os desafios enfrentados por essas criaturas que estão cada vez mais em contato com as cidades.
Essa aparição inusitada do macaco-aranha não só divertiu os habitantes de Manaus, mas também trouxe à tona questões sobre a preservação do habitat natural desses animais e a importância de respeitar seu espaço. O acontecimento ressalta a necessidade de uma maior consciência ambiental e a relevância de se discutir a coexistência entre seres humanos e a vida selvagem em áreas urbanas.
As Reações do Público e a Discussão Sobre Conservação
O evento em que um macaco-aranha foi avistado atravessando uma movimentada rua em Manaus gerou reações diversas entre motoristas e pedestres. Muitos dos presentes expressaram preocupação com a segurança do animal, especialmente a motorista que fez a gravação. Seu relato destaca um medo legítimo: a possibilidade de o macaco se machucar ao tentar atravessar a via, cercado por veículos em alta velocidade.
Essa situação não apenas chama a atenção para os riscos que os animais silvestres enfrentam em ambientes urbanos, mas também abre um espaço para discussões mais amplas sobre a conservação da fauna local.
Além das preocupações relacionadas ao bem-estar do macaco, o momento impulsionou um diálogo sobre a importância de se estabelecer um contato com órgãos responsáveis pela proteção da fauna, como o IBAMA. Ao ver um animal em situação de risco, é responsabilidade dos cidadãos notificar as autoridades competentes para assegurar que a fauna silvestre seja protegida.
O Papel da Instituição e Medidas de Segurança
No que diz respeito à interação entre a fauna silvestre e a área urbana de Manaus, o surgimento do macaco-aranha desencadeou uma resposta formal por parte do Centro de Bionegócios da Amazônia (CBA).
A nota divulgada pela instituição esclareceu a postura adotada em relação a este evento incomum, enfatizando a importância de um manejo responsável e seguro.
O CBA ressaltou os cuidados necessários para proteger o macaco-aranha, uma espécie reconhecida por sua vulnerabilidade. A atuação do centro abrangeu não apenas a vigilância do animal, mas também a educação e conscientização da população local sobre a preservação da vida silvestre.
Além disso, o CBA implementou uma atualização em sua equipe de segurança, facilitando a comunicação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). Essa integração é essencial no gerenciamento de situações que envolvem a fauna urbana, garantindo que qualquer acionamento por parte da comunidade fosse respondido de maneira apropriada e imediata.
A colaboração entre estas entidades é um passo crítico para salvaguardar tanto a biodiversidade quanto a segurança pública, proporcionando um suporte eficaz em possíveis futuros incidentes.
As medidas adotadas pelo CBA têm como objetivo a proteção não somente do macaco-aranha, mas de todas as espécies que possam migrar para o centro urbano.
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