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Em uma vitória histórica da oposição, a Câmara dos Deputados aprovou a urgência do Projeto de Decreto Legislativo (PDL) que revoga o texto do governo Lula que propõe o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). O projeto foi votado a favor por 346 votos a favor, contra 97, e apenas um deputado se ausentou por questões processuais.

A votação ocorreu na noite de segunda-feira, 16, um dia após a reunião entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O governo petista publicou o novo decreto do IOF na semana passada.

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O PDL 314/2025 foi protocolado pelo líder da oposição na Casa, Luciano Zucco (PL-RS), com objetivo de impedir o “plano do PT de avançar sobre a renda da população e dos setores produtivos, numa tentativa desesperada de aumentar a arrecadação a qualquer custo — sem cortar um centavo sequer dos gastos públicos”.

“Desde o início do governo Lula, já foram criados ou majorados cerca de 25 tributos — uma média absurda de quase um novo imposto por mês”, afirmou. “O governo Lula visa a arrecadar em cima de tudo. Desde o combustível à energia, dos investimentos às compras pela internet, das heranças às aplicações financeiras.”

A adoção do IOF como ferramenta de política fiscal é relevante, pois este tributo incide sobre diversas operações financeiras, incluindo crédito e câmbio. Com essa ampliação das alíquotas, esperava-se uma intensificação na arrecadação, a fim de estabilizar o déficit orçamentário e permitir um maior investimento em áreas cruciais, como saúde e infraestrutura. No entanto, tal aumento não foi isento de controvérsias. A reação inicial do mercado e da sociedade foi negativa, com críticas sobre a possibilidade de que as novas alíquotas pudessem desestimular investimentos e encarecer o crédito, afetando, assim, o setor produtivo e a recuperação econômica.

Os analistas financeiros alertaram para os efeitos adversos que o aumento do IOF poderia acarretar na micro e macroeconomia, como a consolidação de um ambiente de juros altos e a pressão sobre os consumidores. Com isso, a pressão sobre o governo aumentou, levando a um debate intenso no Congresso e entre os stakeholders sobre a eficácia e a necessidade da medida. A importância do IOF na arrecadação federal não pode ser subestimada, pois o tributo representa uma fonte considerável de receita, que pode moldar políticas públicas e influenciar a economia como um todo.

O recente projeto de lei que visa derrubar o decreto que promove o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) gerou um amplo debate na Câmara dos Deputados. Este projeto entrou em pauta devido à necessidade de conter o impacto econômico que a elevação do IOF pode causar a diversos setores da economia brasileira.

Os parlamentares optaram por considerar essa proposta sob o regime de urgência, permitindo um trâmite mais acelerado em comparação aos processos legislativos convencionais.

A expectativa é que a eliminação do aumento do imposto possa resultar em uma redução nos custos das operações financeiras, o que, por sua vez, pode estimular o crédito. Essa medida pode facilitar o acesso a empréstimos por parte de empresas e indivíduos, fomentando um ambiente mais favorável para a realização de investimentos e o aumento do consumo.

Com informações de Revista Oeste

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