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A Greve dos rodoviários que afetou o sistema de transporte público da capital amazonense terminou na tarde desta quarta-feira (16), após reunião entre o sindicato dos motoristas de ônibus e o sindicato da Empresa de Transporte de Passageiros do Amazonas (Sinetram). Na reunião, os trabalhadores apresentaram reivindicações como reajuste salarial e instalação de fiscais de passagem nos ônibus

A negociação entre os rodoviários de Manaus e as empresas de transporte foram marcadas por intensas discussões e a participação ativa de sindicatos, bem como de representantes do governo local. Desde o início do processo de negociação, as partes envolvidas buscaram estabelecer um canal positivo de diálogo para atender às demandas dos trabalhadores, assim como as necessidades operacionais das empresas de transporte.

Uma das principais propostas apresentadas pelos rodoviários foi o aumento salarial, que refletia a inflação acumulada nos últimos anos e a crescente carga de trabalho enfrentada pelos motoristas e cobradores. Em contraposição, as empresas de transporte argumentaram sobre a viabilidade econômica de tais aumentos, destacando as dificuldades financeiras que estavam enfrentando devido a quedas na demanda e ao aumento dos custos operacionais.

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O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Givancir Oliveira, confirmou o encerramento da Greve dos rodoviários após a reunião.

“A proposta não contempla tudo o que o sindicato pleiteava, mas é razoável dentro da realidade do sistema”, afirmou o presidente, sem especificar o montante do reajuste concedido e as melhorias da pauta social para a categoria, além da situação das demissões dos cobradores.

Com o retorno dos ônibus às ruas, a população respirou aliviada, considerando que a paralisação havia causado transtornos consideráveis, afetando principalmente aqueles que dependem do transporte público para suas atividades diárias. A expectativa é de que o cumprimento das pautas acordadas traga um novo patamar de entendimento entre as partes, promovendo um ambiente de trabalho mais estável e menos suscetível a novas paralisações.

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