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A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), informou que está sendo feito um estudo tarifário detalhado para avaliar a evolução dos custos dos projetos de transporte público da cidade, a fim de reajustar as tarifas.
O ministério ressaltou ainda que o estudo segue um padrão recorrente de tendências no Brasil. Pelo menos quatro capitais anunciaram mudanças tarifárias para 2025. Os preços aumentaram em São Paulo (R$ 5), Rio de Janeiro (R$ 4,70), Florianópolis (R$ 6,90) e Belo Horizonte (R$ 5,75), com a capital, Santa Clara. O estado de Talina lidera o ranking com o preços mais altos.
Segundo Almeida, a medida visa “garantir a recomposição salarial dos rodoviários” e necessária para garantir a continuidade dos serviços, justificando que a alta nos custos operacionais e a necessidade de manutenção das frotas exigem ajustes. O anúncio ocorreu durante a entrega de 20 novos ônibus para o sistema de transporte coletivo de Manaus.
A medida é anunciada em meio a uma série de dificuldades enfrentadas pela população, que já lida com ônibus sucateados, lotação excessiva, falta de horários regulares e problemas nas infraestruturas das paradas de ônibus.
O prefeito disse que é preciso negociar os salários dos trabalhadores do transporte coletivo e que é necessário, “como todo o Brasil está fazendo, o aumento da tarifa do ônibus”. Há três anos a tarifa não sofre reajuste para o usuário.
De acordo com o prefeito, atualmente, a tarifa integral custa R$ 7,50, mas o passageiro paga R$ 4,50 na catraca. Neste ano, a tarifa subirá para R$ 8,10 e a prefeitura avaliará quanto irá subsidiar. “A passagem de ônibus, para manter o sistema, era pra estar custando R$ 7,50. É o custo da passagem. Nesse ano vai pra R$ 8,10”, disse David.
O último reajuste da tarifa foi em maio de 2023. Na época, o prefeito informou que o município teria que desembolsar R$ 550 milhões por ano para manter o sistema, mas que não conseguia mais pagar o subsídio.
Nesta sexta-feira, o prefeito informou que o subsídio pago pela prefeitura pesa na conta e que no ano passado, custou R$ 520 milhões.
A Prefeitura de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU), informa que um estudo tarifário detalhado está em andamento para avaliar a evolução dos custos dos itens que compõem o transporte coletivo na cidade e, consequentemente, reajuste no preço da passagem.
A pasta ressalta, ainda, que o estudo segue um padrão de tendência recorrente no Brasil. Pelo menos quatro capitais anunciaram o reajuste nas tarifas para 2025. São Paulo (R$ 5), Rio de Janeiro (R$ 4,70), Florianópolis (R$ 6,90) e Belo Horizonte (R$ 5,75) tiveram aumento nos valores, sendo que a capital de Santa Catarina lidera o ranking com o maior preço.
Acrescenta que, antes do reajuste, Manaus ocupava o 12º lugar do ranking, com a tarifa mais barata, de R$ 3,80, reajustado em 18,42% em maio de 2023.
Entre os principais fatores analisados estão o impacto do reajuste no preço do diesel, pneus e lubrificantes, além dos custos relacionados ao reajuste salarial do pessoal, conforme acordos firmados na Justiça do Trabalho.
Outro ponto é a inclusão de novos ônibus na frota, que, apesar de melhorar o serviço, eleva os custos operacionais. Todos esses itens são analisados criteriosamente para a composição da tarifa de remuneração.
Após a conclusão do estudo, serão decididos os próximos passos, incluindo o momento e a forma de implementação de eventuais alterações tarifárias.
Estudo
O último reajuste ocorreu em maio de 2023, quando a tarifa passou de R$ 3,80 para R$ 4,50. Ainda conforme o prefeito, um estudo para definir o novo valor da tarifa foi iniciado pelo Instituto Municipal de Mobilidade Urbana (IMMU).
“Vamos ter que negociar o subsídio dos trabalhadores do transporte coletivo e é necessário, como todo o Brasil está fazendo, o aumento da tarifa do ônibus. Essa é a correção que vamos ter que fazer. Já está no terceiro ano, vamos corrigir agora. Vamos fazer a partir de 1º de fevereiro. Os estudos estão sendo feitos”, destacou o prefeito.
Atualmente, a tarifa integral custa R$ 7,50, mas o passageiro paga R$ 4,50 na catraca. Com o reajuste, a tarifa subirá para R$ 8,10, segundo informou David Almeida, mas a prefeitura avaliará o valor do subsídio a ser mantido.
“A passagem de ônibus, para manter o sistema, era para estar custando R$ 7,50, é o custo da passagem. Esse ano vai para R$ 8,10 e a passagem nós cobramos R$ 4,50. Nós subsidiamos R$ 3,50 cada passagem”, explicou o prefeito.