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O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM) ameaça greve de ônibus e paralisar 100% das atividades do transporte coletivo de Manaus nesta segunda-feira (9), caso os empresários do setor não recuem da decisão de demitir 35% dos cobradores.
De acordo com o presidente do sindicato, Givancir Oliveira, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) descumpriu um acordo firmado em assembleia com os trabalhadores, que previa a redução de apenas 15% do número de cobradores, e apenas em linhas deficitárias.
“ Eles querem aumentar essa redução para 35%, demitindo 600 cobradores já nos próximos dias. Vamos parar Manaus, e vai ter guerra”, declarou o sindicalisa.
Segundo Givancir, a proposta inicial acordada com os trabalhadores previa cortes apenas em linhas onde a arrecadação em dinheiro era praticamente nula. A ampliação da redução para 35% é considerada inaceitável pela categoria.
Houve greve e inúmeras negociações até que se firmou um acordo onde uma das cláusulas era de que a redução no número de cobradores seria apenas de 15%.
No entanto, de acordo com a publicação, o STTRM afirma que os empresários anunciaram redução de quadro de 35% dos cobradores para os próximos dias, o que equivale à demissão de 600 profissionais.
Com isso, o STTRM manifestou-se por meio de seu presidente, Givancir Oliveira, que anunciou a greve de ônibus.
“Na segunda-feira, possivelmente, entraremos em greve 100% em toda Manaus, tudo por conta dos empresários não cumprirem o acordo em vigor, de 15% de redução dos cobradores nas linhas deficitárias, onde a renda em dinheiro é quase R$ 0. Eles querem aumentar essa redução para 35%, demitindo 600 cobradores já nos próximos dias. Vamos parar Manaus, e vai ter guerra”, alerta Givancir Oliveira, presidente da categoria.
O sindicalista afirma que o acordo foi aprovado em assembleia com os trabalhadores, com base na justificativa de que algumas linhas operam com arrecadação quase nula em dinheiro, o que reduziria a necessidade de cobradores nesses trechos. No entanto, a ampliação da medida para outras linhas não foi negociada com a categoria.
A paralisação, se confirmada, afetará diretamente o deslocamento de milhares de usuários do transporte público na capital amazonense, já na manhã de segunda-feira. Até o momento, o Sinetram não se pronunciou oficialmente sobre o impasse.
O presidente informou que mantém diálogo com a Prefeitura de Manaus e aguarda uma posição das empresas até este domingo (9). Caso não haja recuo na decisão, a greve será iniciada nas primeiras horas da segunda-feira.