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A Greve dos rodoviários pode ocorrer nesta sexta-feira (4), após o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Coletivos Urbanos e Rodoviários de Manaus e Região Metropolitana, aprovar a decisão em assembleia no último sábado (28).
A paralisação será efetivada se as empresas de ônibus aumentarem a frota de veículos sem cobrador e obrigarem os motoristas a venderem cartões de passagem.
De acordo com o Sindicato, os trabalhadores decidiram em uma assembleia geral, a paralisação geral, iniciando nesta sexta-feira (4), com a parada de pelo menos 50% da frota de transporte coletivo.
Caso o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Sinetram) e as empresas de transporte coletivo não reorganizem as linhas e mantenham a retirada dos cobradores dos ônibus, os trabalhadores prometem paralisar 100% da frota.
A categoria exige que o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e as empresas de ônibus planejem o remanejamento das linhas, garantindo 50% da frota operando a partir das 00h01min de sexta-feira. Isso visa assegurar que os usuários do transporte coletivo tenham um mínimo de ônibus em circulação durante a greve.
“Estamos cumprindo a lei de greve, cumprindo os prazos e notificando os interessados com antecedência além do previsto”, afirmou um representante do STTRM. “Tudo conforme a justiça pede, assembleia realizada e aprovada, greve 100% legalizada. Sexta-feira vamos mostrar5 mais uma vez a força dos trabalhadores rodoviários de Manaus!”
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Manaus (STTRM), denuncia o rompimento de um acordo firmado com os empresários do setor, após a Prefeitura de Manaus entregar ônibus sem espaço para cobradores, sinalizando, na prática, que a categoria estava descartada.
A medida foi interpretada como um sinal verde para cortes em massa, levando centenas de trabalhadores ao desemprego.
O sindicato denuncia que os empresários ignoraram o combinado que era reduzir apenas 15% em linhas precárias, mas os empresários pretendem promover uma redução de 35%, o que significaria a demissão imediata de cerca de 600 profissionais rodoviários.
A possível greve pode afetar milhares de usuários do transporte público em Manaus, caso as demandas dos rodoviários não sejam atendidas pelas empresas e pelo Sinetram até a data limite. A população deve ficar atenta aos comunicados oficiais sobre a situação do transporte.
*Com informações de D24AM